Adão Negro
Author: Jah Bless /Aracajú: praia, sol e cerveja
Author: Jah Bless /Segunda-feira de Carnaval. Sol maravilhoso. Se preparando para sair, tomar uma cervejinha, comer um tira-gosto, nesta cidade maravilhosa: Aracajú. Aqui nem parece carnaval; Aracajú já teve seu momento "momesco", o famoso pré-cajú. Vale a pena conhecer a capital sergipana; a gente se sente em casa. O tränsito nem parece de uma capital; a orla sempre "lotada" ; a noite própria para o "agito". Tudo muito organizado, limpo e bonito. Ah, como eu gbostaria que Ilhéus imitasse um pouquinho Aracajú. Imitar o belo e o direito, náo é pecado, "é gosto"!!!
Nesses dias que passo por aqui, sinto falta apenas dos "chegados". A galera da banda, a família, os amigos, todos os que ficaram na terrinha. Pra todos voces, que ficaram, não fiquem tristes, a gente volta em breve pra fazer nossas festas, celebrar nossa amizade, curtir nosso churrasco e fazer nosso som. Wenderson - afilhado desnaturado; Waderson-guru da banda; Dill-brother caçula; Thiago-sacaninha e PH-o cara mais sério da banda; "tamo"chegando!!! Vamos trabalhar o novo "reggae da Jah Bless", fazer som e celebrar nossa amizade. Enquanto isso... Vou deixar voces com um pouco de inveja. Aracajú: sol, praia e cerveja.
Carnaval, reggae e Aracajú.
Author: Jah Bless /Salve, salve... reggaeiros-brothers-amigos-carnavalescos. 04 horas da madruga, aqui estou, em Aracaju, na varanda do apê de Marcão e Karol. Ele se despediu há pouco, não "guentou" o tranco, depois de muitas cervejas e doses de whisky. Ele prometeu uma "revanche" mas acho que não fala sério. Sigo assistindo "LEGEND", um vídeo clássico para quem quer conhecer um pouco mais da história do grande "profeta" e "guerreiro do terceiro mundo", Bob Marley. A cada dia que passa me convenço de que "o cara" era realmente especial. Sua mensagem é atual e sua música um instrumento de libertação da mente. Bob não tinha vaidade e o sucesso não era sua meta. Bob tinha um ideal e foi fiel a ele até o fim. Sua roupa rasgada e puída, nos mostra que a casca é frágil e insignificante, a mensagem é o que existe de real e inestimável valor. Distante dos acordes momescos e suas insignificâncias - perdoem-me os foliões que fazem do carnaval sua religião; não os condeno pois vejo na alegria do reinado de Momo a "anestesia" das dores cotidianas (o ópio do povo); o momento em que todos são iguais, ricos e felizes...mesmo que por poucos dias - deleito-me com o reggae e sua mensagem de amor, tolerância e paz. Ouvindo reggae me convenço de que não podemos mais adiar o que se nos apresenta urgente e clama por uma resposta sem rodeios e dissimulações. Temos que levantar, abandonar o comodismo, gritar, transformar, "colocar nossa gota para apagar o incêndio" da destruição moral e ética da sociedade. Podemos comemorar a "lei da ficha limpa" mas a responsabilidade de jogar o que é "sujo, imoral e degradante" na lata do lixo é nossa. Já são quase 05 horas da manhã, continuo assitindo Bob, sem sono, tomando uma cerveja e deixando o tempo passar... Sinto falta de meu violão... "Não sou o anjo da morte, sou a criança da vida" (Bob Marley).