"Os sons da redenção", Bob nos leva a refletir mais uma vez, ao mesmo tempo em que nos chama a passar adiante a mensagem, a denúncia e a revelação que irá libertar as mentes do mundo; tudo isso nesta música composta há mais de trinta anos. Com certeza, Bob é atemporal, atual e profético. Infelizmente, ninguém está à salvo dos "picaretas" e aproveitadores, aqueles que são capazes de tudo para "levantar uma graninha" e "levar vantagem em tudo". Vejam esta matéria divulgada no site "Limpe Sua Mente"; depois aproveitem e façam uma visitinha, tem muita coisa massa pra curtir.
"A família de Bob Marley abriu um processo contra um meio-irmão do cantor que estaria usando seu nome para vender uma série de produtos, de shows de reggae a filé de peixe. Segundo o site TMZ, Rita Marley e nove de seus filhos processaram Richard Booker, irmão de Bob por parte de pai, por violação de marca e uso não autorizado da imagem da lenda do reggae.
De acordo com o processo, Booker registrou a marca “Mama Marley” para vender vários produtos de peixe, aves, bebidas energéticas e álcool. Ele também estaria utilizando a imagem e o nome do cantor para divulgar um festival anual em Miami chamado 9 Mile Music Festival - Nine Mile é o nome da vila onde Bob nasceu e foi enterrado, quando morreu de câncer, em 11 de maio de 1981.
A família de Marley alega que todos os direitos de produtos ligados ao cantor pertecem a eles e querem toda a receitas dos negócios de Booker. Ironicamente, Stephen, Damian e Julian Marley, três dos filhos de Bob, estão escalados para tocar no festival 9 mile do ano que vem."
Vai ser neste sábado (28) a "noite do reggae" na programação do Projeto Sábado Sim, da Casa dos Artistas de Ilhéus. Jah Bless e Quizila se apresentam no palco da "Casa", a partir das 20 horas. No repertório das bandas vai rolar do reggae roots ao pop, de nomes consagrados - nacionais e internacionais; ao trabalho autoral. Você não pode perder, vamos "fechar com chave de ouro" a programação do mês de janeiro. Traga sua "vibe positiva".
Falar de reggae e não mencionar Edson Gomes é o que podemos chamar de uma imperdoável “heresia”. Nascido em Cahoeira, Recôncavo Baiano, em 03 de setembro de 1955,é considerado o maior nome do reggae nacional. Não é pra menos. Sempre fiel ao estilo roots, construiu sua credibilidade musical com letras fortes e políticas, melodias marcantes e arranjos bem elaborados, executados por competentíssimos músicos.
Por falar em músicos, a banda que acompanha Edson Gomes – Banda Cão de Raça; já trouxe em sua formação outros nomes “de responsa” do reggae nacional, que decidiram seguir carreira-solo e não fizeram feio; muito pelo contrário, gravaram seus nomes na história da música “reggae brasilis”. São eles: NENGO VIEIRA (erao baixista da primeira formação da banda Cão de Raça); LAZZOe SINE CALMON (aquele do “Morrão Fumegante”); todos de Cachoeira.
Edson Gomes arrasta uma legião de fãs por onde se apresenta e é referência até para outros gigantes do reggae nacional e internacional. Em plena atividade, seus shows sãopara ficar pra sempre na memória de quem assiste. Polêmico pelas atitudes e discursos que costuma fazer nos palcos, não abre mão do respeito à “atitude reggaeira” – o comportamento quase de veneração que o verdadeiro reggueiro tem que ter pelo reggae; que para muitos, assim como para Edson Gomes, éuma música “sacra” em sua essência e pela mensagem que transmite.
Edson Gomes , o "filho de Cachoeira" que levou o nome da Bahia a todos os cantos do mundo com sua música “honesta” e meditativa .Mais um “guerreiro do terceiro mundo”,o arauto da mensagem de amor, paz e igualdade; aquele que canta o amor e também denuncia as mazelas sociais; um nome de consenso da música “de verdade” feita na Bahia; um orgulho para os baianos . Salve, Edson Gomes ; que sua música e sua mensagem continuem a inspirar nossos pensamentos e elevar nossas almas.
(Jah Bless, em momento de descontração antes do show)
No sábado passado, 07 de janeiro, a banda JAH BLESS fez um show no condomínio Águas de Olivença. A apresentação fez parte da programação do 1º Festival de Verão do Condomínio Águas de Olivença - bastante divulgado neste blog e sites de relacionamento. O que era pra ser um grande evento não aconteceu como esperado, por falha da organização que não se empenhou o bastante para fazer acontecer aquele que seria o grande evento do verão à beira mar, num lugar paradisíaco e mágico. Mesmo assim a banda subiu ao palco com "todo o gás" e empolgou a galera que esteve no local, tocando seus hits e de outras bandas nacionalmente consagradas, ao longo da quase duas horas.
Em seguida, subiu ao palco a banda de xote LUIZ BOB E OS GONZAGAS que botou a galera pra dançar . A sonorização ficou por conta de FM SOM, uma grande figura, simpático e esforçado que lutou contra todas as adversidades para colocar "um som de responsa".
Ainda não foi dessa vez que um evento pensado com carinho e profissionalismo foi respeitado e executado como devia. Dá desgosto esperar por atos e atitudes construtivas daqueles que deveriam se empenhar em tornar real o sonho de fazer fervilhar a cultura e disseminar a arte. JAH BLESS e LUIZ BOB fizeram sua parte, mesmo sem contar com a mínima estrutura necessária para mostrar sua arte. Sigamos em frente, aguardando por dias melhores.
Há dez anos atrás, depois de um hiato de quase cinco anos sem produzir nada de relevante e musicalmente audível; despertei de novo para a música. Minha última experinência havia sido a banda SAVANNAH, que abriu espaço para o reggae onde antes reinava soberano o axé e o pagode – Ilhéus passou a conviver com a alegria e a mensagem da música de Jah. Foram mais de dois anos tocando na companhia de grandes amigos e músicos excepcionais, que amavam o que faziam e por isso mesmo, faziam o melhor.
Me despedi da SAVANNA, e parecia quehavia me despedido da música e do reggae. Foi só um sono, um momento de repouso enquanto fervilhavam idéias e novos sonhos. É ai que entra CHRISTAFARI. Ouvi o som da banda e a “zôrra bateu forte”. “Viajei” e disse a mim mesmo: É isso que eu quero tocar!!!
Reuni uma nova banda e comecei a compor. O primeiro trabalho saiu em poucos meses. Era a banda JONAS E A BALEIA, inicialmente um projeto de música cristã para a juventude católica. Parcerias importantes surgiram: Luiz Henrique Cardoso, Fábio Redenção e o irmãozinho-maestro ANTONIO MELO deixaram suas assinaturas no cd “Apenas uma Flor”. CHRISTAFARI me despertou para o reggae bem elaborado, dos arranjos majestosos, das letras fortes. Daí em diante, novos sons, novos parceiros, novo nome – JAH BLESS. A música do CHRISTAFARI fez renascer em mi a vontade de compor e tocar reggae.
A banda Christafari foi fundada em 1989, pelo compositor e vocalista principal Mark Mohr. Mark na sua adolescência aderiu à crença Rastafari e passou a usar alcool e maconha – não que isso seja condição sine qua non para ser rasta ou ser “do reggae”; muito pelo contrário mas as distorções de conceitos e os pré-conceitos tem, ainda hoje, contribuído para essa imagem falseada de que todo reggueiro tem que beber “que nem um cachorro” e fumar maconha. Aos 17 anos largou o Rastafarismo, as drogas e converteu-se ao Cristianismo.
Mark Mohr, tocado pela mensagem de JAH e ainda apaixonado pelo reggae, resolveu montar uma banda; adivinhem de que estilo? Reggae, é claro! E cuja temática principal seria o combate ao uso de drogas, do álcool; à violencia e acima de tudo, conscientizando, através de suas letras politizadas e religiosas, as pessoas para a mensagem Divina de amor e igualdade.
CHRISTAFARI é a prova de que se pode falar de DEUS através da música, sem peguice, deixando de lado o discurso exaltado, hipócrita e hipnoticamente envolvente mas inconsistente em sua essencia; com muito groove e “verdadeiramente forte”.
Vale a pena conferir o som dos caras. A sua vasta discografia lhe permitirá tornar-se um “fã” consciente e verdadeiro. Não preciso apontar esta ou aquela música, o “uni-duni-tê” não falha quando tudo se lhe apresenta bom demais. Aproveitem, fiquem com um pequeno exemplo do som da banda e ATÉ A PRÓXIMA. Jah bless.
Abril de 2000, nasce a Banda JAH BLESS.ao longo desses dez anos se destacou no cenário da música independente regional, como sendo a única banda com 04 (quatro) CD’s gravados, exclusivamente autoral e participações em festivais – ITANHANDU (MG) e CHICO BEAT (Bom Jesus da Lapa – BA). Em 2007 foi escolhida por um grupo de jornalistas e radialistas da cidade e aclamada pelo público como BANDA REVELAÇÃO.O compromisso da Jah Bless é com a música! Tocar é uma realização pessoal. É a “família JAH BLESS” , buscando a excelência sem perder a humildade . No repertório, bastante reggae!!! Músicas próprias e covers de regueiros consagrados (Bob Marley, Tribo de Jah, Chimarruts, Edson Gomes, Adão Negro, Natiruts...) versões (Titãs, Luiz Gonzaga, Reginaldo Rossi, Legião Urbana...)A BANDA JAH BLESS é sucesso garantido por onde passa.