Muito se discute sobre a força da
vontade popular e democrática. Questiona-se se utópica ou real a possibilidade
do esforço comum, ordenado e ordeiro, ou que ainda tumultuado e “barulhento”, de transformar o mundo.
Parei pra refletir a respeito ao
ver, diariamente, as manifestações que explodem – às vezes literalmente – por
todos os cantos do mundo.
Grita-se em uníssono contra a
opressão das tiranias e ditaduras disfarçadas. Luta-se pelos excluídos cada vez
mais esquecidos e varridos para as sombras da história. Clama-se por justiça
dando-se voz às vozes caladas e
sepultadas na vala comum das arbitrariedades do poderosos e da violência dos
truculentos.
E me pergunto: todo esse
“movimento”, esse “furacão social”, serão capazes de abalar as estruturas pondo
no chão os pilares corroídos pela corrupção e impunidade reinantes e, ao final,
reedificar o poder, tornando-o efetivamente legítimo, igualitário, justo e
democrático? Será que tudo isso não passa de uma luta inglória, uma utopia, um
desejo inalcançável...?
Não creio. Revirando as páginas
da história lá estão exemplos de pessoas que mudaram, radicalmente, o momento
histórico que viveram e, ainda, fizeram do seu pensamento, ideias e ideais,
bases de um novo agir e pensar que sobrevivem ao passar dos anos.
O mundo conheceu a doutrina da
paz e da tolerância de GHANDI e a humanidade parou pra rever seus conceitos de
domínio e dominados, condenando a escravidão e o subjugo.
MANDELA, foi perseguido e preso
porque combateu o APARTHEID, o sistema separatista que julgava o homem pela cor
de sua pele, tornando uns superiores e outros inferiores.
BOB MARLEY cantou a paz, a
igualdade, o amor e deixou gravado em corações e mentes suas mensagens
musicadas.
JESUS CRISTO, com seu exemplo,
derrubou os obstáculos que o próprio homem construiu para tornar Deus
inacessível ou no mínimo distante; mostrou-nos que a Divindade nos fez iguais e
assumiu a nossa paternidade nos tornando irmãos; nos mostrou como as nossas
diferenças nos completam e como a imperfeição pertence á nossa condição de
humanidade.
Enfim, esses seres iluminados e
iluminadores, mudaram, e muito, o pensamento e a forma de agir da humanidade,
senão no todo, pelo menos em uma parte significativa da mesma.
Se ainda não vivemos num paraíso
é porque muito ainda precisa ser mudado mas isso não significa que não
poderemos fazê-lo. Podem os de pensamento acomodado e simplista invocar o
ditado de que “Uma andorinha só não faz verão”, se tomada ao “pé da letra”, é
certo! Mas também não podemos esquecer que queira ou não queira “ a andorinha”, o verão há de chegar; independente da vontade dela – andorinha
– o verão há de existir e continuar existindo, ano após ano; a andorinha não “constrói”
o verão, sequer tem “porque” nem o “poder” de muda-lo. Isso é um FATO!
Podemos e devemos, sim; tentar
mudar o mundo e começar logo a fazê-lo. Vamos dar amplitude a nossa voz e ao nosso
pensar. Vamos publicar nossa indignação, alardear nosso nojo, identificar
nossos problemas e seus responsáveis-irresponsáveis-problemáticos; vamos
“consertar” nosso coração para em seguida “consertar” nossa casa e, a partir do
nosso exemplo, fazer com que outros e mais outros, façam o mesmo, construindo
uma rede de mudança de dentro pra fora, sem limites.
Que, enfim, depois voce possa
olhar em volta e pro passado e se orgulhar de ter feito algo para mudar o
mundo. E mesmo que seu nome não entre nos livro de história do futuro, pelo
menos voce saberá que o futuro – antes distante e improvável
– só se tornou presente porque você fez a sua parte para torna-lo viável e
real.
Sim, nós podemos mudar o mundo!
Tenham uma ótima semana,
embalados pelo reggae da banda ASWAD. JAH bless.
Aswad - nome
masculino árabe que significa Preto
- é um grupo de reggae britânico,
conhecido por adicionar R&B
e fortes influências soul,
ao som reggae.
Tiveram origem em meados da década de
1970, tendo lançado um total de 21 álbuns até ao momento
Os membros originais dos Aswad foram Brinsley
Forde, George Oban, Angus Drummie Zeb Gaye e Donald Griffiths. Courtney
Hemmings foi um colaborador frequente na década de 1970, chegando a juntar a
maioria dos membros dos Aswad como banda de suporte do álbum ao vivo de Burning Spear
gravado em 1977
no Rainbow Theatre em Londres.
Outros participantes foram Vin Gordon, Bongo Levi e Karl Pitterson.
Tornaram-se uma das bandas de topo do reggae no Reino Unido
com canções típicas para a época, sobre a opressão da juventude negra; como Three
Babylon e It's Not Our Wish e com a poderosa música instrumental de
influência jazzistica,
Warrior Charge.
Com o álbum New Chapter (1981), os Aswad
obtiveram uma maior penetração de mercado. A música Love Fire ganhou
amplo reconhecimento quando foi utilizada como ritmo de base para a música de Dennis Brown
Promised Land.
Entre os muitos sucessos da banda , Don't Turn Around atingiu o Nº1 no Reino
Unido em 1988.
Esta faixa foi originalmente um lado B do single de Tina Turner
Typical Male que
posteriormente foi lançada pelos Ace of Base.
No ano seguinte tiveram novos sucessos no Reino Unido com Give A Little Love
e com uma versão reggae de Best of My Love, um original dos The Eagles.
Em 1989, contribuíram com o single Set Them Free para o
álbum Greenpeace Rainbow
Warriors, no mesmo ano realizaram, juntamente com Sir Cliff Richard
a canção Share A Dream, gravado no ano anterior no Estádio de Wembley, como parte do evento (16 e
17 de Junho de 1989). O sucesso seguinte foi Shine, lançado em 1994. Outro grande sucesso
foi um cover dos The Police, Invisible Sun,
interpretada com Sting
em 1998.
Tocaram em
diversos templos mundiais da música, tais como o Royal Albert
Hall de Londres, Montego Bay's
Reggae Sunsplash, e países como a África , Israel e Japão
.
O seu mais recente álbum foi lançado em 2009 com o nome City
Lock. De onde foram retirados os singles What Is Love? e Do That
Thing (Fonte Wikipedia)
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