“Pão e Circo – Parte 2. Algumas diferenças entre o Brasil e o Japão”

Author: Jah Bless /




Nosso primeiro adversário dentro das quatro linhas na Copa das Confederações,  o JAPÃO é um exemplo de superação, determinação e desenvolvimento; um país com suas deficiências, problemas e que não é, certamente, o paraíso, mas  onde as coisas que realmente importam são tratadas com seriedade e respeito.
Educação no Japão: 99% das escolas elementares e 95% das de ensino médio são públicas. 94% dos alunos egressos do ensino médio ingressam em um curso Superior; 76% desses alunos estudam em Universidades públicas, que não são totalmente gratuitas, tendo o aluno que pagar o correspondente a 20% do valor da mensalidade da Universidade particular, que representam apenas 24% da rede superior de ensino. No Brasil... deixa prá lá.
No Japão os professores são admirados, bem pagos, reconhecidos  e respeitados. Aqui, passam fome, tem que trabalhar em várias jornadas, precisam fazer greve para conquistar o que lhe é devido por direito e justiça; sem falar que são espancados e ameaçados em sala de aula. Ser professor no Brasil é profissão de risco!
O Japão tem o 10º maior IDH do mundo, a maior expectativa de vida mundial (81,25 anos) de acordo com a ONU e OMS; 2ª economia mundial  e líder no campo de pesquisas científica: 700.000 pesquisadores dividem um orçamento de quase 200 trilhões de dólares, o terceiro maior do mundo! O Brasil tá feliz porque em 2013 conseguiu se manter na 85ª posição no ranking do IDH, é considerado um país emergente que se orgulha de ter “quase erradicado a pobreza” distribuindo “bolsas” para famílias carentes e políticos corruptos que cadastram “fantasmas” nos programas assitenciais-remendos-de-roupa-rôta, para fazer  “um troquinho a mais” e ajudar nas despesas de casa e da madame; que também fatura desviando merenda escolar.
E eu nem queria falar em corrupção... mas já que não consegui ficar longe do assunto, vale informar que no JAPÃO, político corrupto não tem vez! Muito menos segunda chance; e olha que eles não tem uma Lei da Ficha Limpa! No Japão, vagabundo de gravata dos “zoinho puxadim” nem se cria, a maioria pula do prédio, “pipoca o miolo” ou vira “miojo embaixo de trem bala”, quando é descoberto . Os caras tem vergonha e sofrem com a desonra. Aqui... bem aqui o safado renuncia, é processado, condenado, se candidata, é reeleito e passa a ocupar uma posição de destaque no cenário político nacional, tira onda e faz pouco caso, dá uma banana pra você que a tudo assiste com cara de palhaço.
O JAPÃO tem a segunda menor taxa de homicídios do Mundo e é considerado o país mais seguro para se viver!!! No Brasil, a vagabundagem impune se diverte matando trabalhadores, pais de família, jovens e crianças, todo dia, toda hora, a cada minuto. Agora virou moda canalha-marginal-fdp  estuprar dentro de vans e ônibus, sejam nativos ou turistas e ainda, insatisfeitos com a visão da própria bestialidade, sentem prazer em atear foro em suas vítimas e vê-las consumindo-se em chamas enquanto morrem lentamente, para o deleite de suas mentes deturpadas.
O JAPÃO, sacudido por um terremoto e invadido por ondas gigantes de um Tsunami em março de 2011, com trabalho e gestão pública responsável e honesta, conseguiu em pouco mais de seis meses, reconstruir maior parte de suas cidades arrasadas pelas catástrofes; isso sem falar que no baixar das águas, foram recolhidos mais de R$ 120 milhões dos escombros, inclusive em barras de ouro e jóias;  e pasmem: todo esse dinheiro foi entregue para seus donos! Enquanto isso, na terra brasilis, um bairro de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, atingido por um deslizamento de terra a mais de dois anos, permanece esperando que se cumpram as promessas de casas para os desabrigados. Dizem que o dinheiro para as obras de reconstrução chegou e de pois... sumiu! Enquanto isso o povo treme e teme quando olha pro céu e vê que a chuva vai cair.
Diante desses exemplos, paro pra refletir e, para que você faça o mesmo, deixo aqui minha pergunta: Depois de tudo isso, você ainda acha que o JAPÃO perder do Brasil na Copa das Confederações, na Copa do Mundo ou nas Olimpíadas SIGNIFICA ALGUMA COISA? Cara, os “japas”  tão dando de goleada em tudo mais que realmente importa ! E futebol, com certeza, não está entre as suas prioridades. Agora, de lenhar vai ser se ganhar também no “bába”[i] , já pensou? Aí já era. Caixão e vela, meu rei!!!  JAAAAAPÃO, JAAAAAPÃO.

Obrigado, JAH, pela consciência e senso crítico, pela riqueza do nosso país – QUE POR MAIS QUE ROUBEM, ainda sobra para homens de bem  fazerem  o bem;  e pela grandeza do nosso POVO e seu coração generoso – tem uma corja de safados  que não presta, e não são muitos, GRAÇAS A DEUS! Mas são o bastante para denegrir o país e envergonhar os brasileiros.  Acorda Brasil! Brasileiros, acordem, levantem e lutem;  o futebol não vai mudar a sua história, a menos que você tenha um cabelo arrepiado estilo moicano, jogue pra “cascalho”, namore a “Bruninha” e outras gostosas e faça nove das dez propagandas que são exibidas no horário nobre da “plim-plim”, caso contrário... é só “pão e circo”, brother;  depois que passar, volta a fome  - “você tem fome de quê?” (Titãs) e “ói nós aqui travês”, sem poder reclamar e fazendo papel de palhaço”.


[i] Expressão popular usada no Nordeste que serve para denominar uma partida de futebol sem importância e desprovidas de atletas de renome, de baixa qualidade, portanto.

Sunshine - Bagdad Cafe The Trench Town - Banda japonesa de reggae fundada em 2001. Seu álbum de estréia Sunset Love foi lançado em 2003. A vocalista, Mai, canta principalmente em japonês, mas acrescenta  muitas palavras em inglês também. O grupo nome do grupo é resultado da junção do nome do filme "Bagdá Café"e Trenchtown, bairro de Kingston, Jamaica.

“Pão e Circo...” E tudo como antes, no quartel de Abrantes!

Author: Jah Bless /



Sigo indignado e indignando-me. Tenho assistido e ouvido  diariamente nos telejornais e programas de rádio, notícias sobre a situação do nosso país, nosso estado e nosso município. Parece que estão reprisando!!! È sempre a mesma coisa: a saúde vai mal, a inflação tá voltando, os índices de violência continuam aumentando; os “menores” seguem matando, roubando, estuprando e fazendo pouco caso disso tudo, confiantes na impunidade protetiva da lei – “Eu sou menor, senhor. Tenho só dezessete anos onze meses e vinte e nove dias”.
São pesquisas divulgadas que servem apenas para dizer o que já sabemos: mais de cinqüenta por cento dos doentes estão amontoados em macas espalhadas no chão e corredores dos hospitais; quase sessenta por cento dos pacientes que procuram os hospitais voltam pra casa sem ser atendidos ou com diagnósticos falhos ou imprecisos; arrematando, a pesquisa conclui que o quadro é ainda pior, pois existe um déficit de médicos.
Enquanto isso, o governo, que parece estar governando em  outro país (quem sabe,talvez, a Suíça), pois este nosso segue “como um caminhão descendo ladeira abaixo, desgovernado e sem freio,carregando na carroceria o povo amontoado”; insiste dizendo que “nunca se fez tanto pela saúde”,  “nunca se fez tanto pela educação”, “nunca se fez tanto por isso ou por aquilo”. Em uma coisa eu concordo: Nunca se viu tanta  coisa errada, tamanha roubalheira e corrupção, abandono e descaso para com as necessidades mais básicas do povo.
Os “arautos do poder – papagaios de pirata”  apressam-se em defesa dos alcaides e rebatem os números, que se não existissem, não fariam falta pois não se pode negar o óbvio  nem a realidade que salta a olhos vistos e sem disfarces. Dizem os “mensageiros das boas novas” que o diabo não é tão feio como pintam; que tudo está sendo apurado, revisto e em breve, a solução estará à porta: “importarão” médicos de Cuba, para diminuir o déficit e solucionarão o problema, como se a culpa fosse da falta de profissionais nativos qualificados; o que não é verdade!
Médicos nós temos, muitos e dos melhores!!! Só que eles não querem “sujar” o nome adquirido com anos de estudo, residências, pós e mestrados, pesquisa e trabalho; em unidades hospitalares sucateadas, onde falta o “mínimo-básico-necessário”  para atender com respeito e dignamente, o paciente que necessita de seus préstimos. O médico brasileiro, da rede pública, tem que “se virar nos trinta” , pois só o status de doutor não é o bastante para pagar suas contas e a “merreca” que o SUS e planos de saúde  pagam é insuficiente para tanto.
Por certo os médicos cubanos devem estar ávidos por vir trabalhar no Brasil, afinal, com o que devem ganhar em Cuba! – se é que alguma coisa ganham de fato, se bem que num país moribundo corroído pela cultura comunista do atraso e da repressão;  qualquer um pouco do quase nada ainda é alguma coisa.
Quanto aos médicos brasileiros... seguem evoluindo, pesquisando, desenvolvendo técnicas novas, sendo referências em outros países e  contratados por grandes hospitais e centros de pesquisas no exterior. E vão ficando por lá! Quem não ficaria, não é mesmo?  E você deve ficar se perguntando: E o povo? Ah, o povo segue doente e desassistido, nas filas, nas macas, no chão e corredores dos hospitais e o que é pior, sem entender “bulhufas” do que lhe fala um médico cubano – dizem que para cada médico cubano contratado o governo contratará um tradutor, putz!
Sobre a violência, não se tem muito o que falar sem se tornar redundante e repetitivo. A realidade é feia e já cheguei a ouvir alguém dizer que “nem o coisa ruim  tem coragem de passear no Rio de Janeiro e fazer compras em São Paulo”. Tem deputado “gênio” pensando em elaborar uma lei que proíba o nascimento de crianças – segundo o texto, quem nascesse na vigência da mesma, já nasceria com dezoito anos, isso para acabar com os atos de violência praticados por menores e afastar, de uma vez, a idéia de inoperância e incompetência do Estado de lidar com o assunto. Segundo ele, seria o fim da impunidade; K – K – K – K !!!
É claro que a situação e o personagem acima descritos são ficcionais mas, diante da necessidade recorrente de que se tem de “jogar o lixo pra debaixo do tapete” e transferir a culpa para o povo, não se espante se isso vier um dia acontecer.
Esse é o pais onde a culpa é do ASSALTADO ; afinal, “quem mandou sair com jóias, relógio, carro bom, morar em uma casa bonita e sacar dinheiro no caixa eletrônico??? Otário, você pediu pra ser assaltado!!! É o país onde a culpa da corrupção é do povo – “quem mandou eleger um corrupto? Babaca, você acreditou que ele não ia tomar posse, foi? Dançou, velhinho, pois além existir um lei da “Ficha Limpa” que não funciona; os condenados por crimes gravíssimos,  além de terem suas candidaturas homologadas, depois de eleitos ainda foram contemplados com cargos no alto escalão e hoje presidem casas do legislativo e suas comissões. 
Esse é o país do FUTURO, um futuro mui distante, que talvez nem eu nem você chegue a viver e contemplar. De um futuro tão distante quanto utópico, que nem ao menos sabemos se de fato existirá. Um país dos valores invertidos, dos modismos e falsas conquistas, do preconceito velado e da hipocrisia.
E segue o povo anestesiado, sob o efeito do “ópio da vez”, qual seja: “a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpiadas”.  Enquanto rolar a “bolinha”  o povo esquece o sofrimento, sua meta é o gol e o único responsável pela sua deplorável situação é o técnico da seleção. O governo não tem dinheiro pra pagar os médicos do SUS, pra comprar máquinas, equipamentos e medicamentos para abastecer os hospitais e postos de saúde; não tem grana pra investir na polícia nem pra melhorar o salário dos policiais; mas tem bilhões para reformar estádios superfaturados que nem bem foram inaugurados e já estão com a cobertura desabando com as primeiras chuvas do início do  inverno.
E tome-lhe “pão e circo” para calar o povo e acomodá-lo silente e conformado em sua condição miserável, como se aquele fugaz momento de êxtase e euforia (GOOOOOL!!!), um lapso de explosão de contentamento, fosse o suficiente para apagar toda a dor e angustia que  ao longo de todo o tempo se depositou.
Tá na hora do povo ”engasgar” com o pão e cuspi-lo de volta na “cara dos caretas” – como dizia Caê; tá na hora de dar as costas ao circo, e logo!  Senão vai continuar sendo comida de leão e fazendo papel de palhaço pra sacana dar risada.  Por isso que eu já decidi, vou torcer pro JAPÃO. .
♪♫♪♫♪
Ah, só mais uma coisinha: afinal este é um post sobre reggae (ou pelo menos deveria, né?) e pra não perder a viagem, vamos curtir um pouco de Groundation  uma renomada banda Californiana que une características de Jazz e Blues ao Reggae Roots. O nome "Groundation" vem do esforço para que todas as pessoas atinjam um mesmo nível, podendo assim educar e aprender uns com aos outros, sem a presença de uma hierarquia. É pauleira, irmãzinho.
A banda foi fundada em 1988 por Harrison Stafford, Marcus Urani, e Ryan Newman. No ano seguinte entraram lançaram o primeiro disco da banda. Em 2001, Stafford saiu e para seu lugar foi chamado o batera Paul Spina. Atualmente a formação do Groundation é : Harrison Stafford – vocal, guitarra; Ryan Newman – baixo; Marcus Urani – teclado; David "Diesel" Chachere – trompete; Kelsey Howard – trombone; Paul Spina – bateria; Kerry Ann Morgan e Kim Pommell – backing vocals e Ben Krames –  Percussão. (Fonte Wikipedia) . Saúde e Paz. JAH BLESS.


Tive que voltar aqui e postar de novo. Achei no Face.

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