Dionorina... Mais um baiano, mais
um nome expoente no cenário musical internacional, mais um honrado
representante do reggae tupiniquim, mais um grande artista que o país não se
preocupou em fazer conhecer e não se deixar esquecer.
Com suas tranças dread que se
arrastam pelo chão, como se raízes fossem a extrair da terra toda força e
inspiração para composições carregadas de forte apelo social, tal como deve ser
o bom e velho reggae, Dionorina abriu caminho, vindo de Feira de Santana, na
Bahia, para semear o reggae e espalhar sua mensagem pelo Brasil e pelo mundo.
Apresentou-se
nos melhores teatros de varias capitais do país e cidades do interior. Participou
de projetos musicais a exemplo do conceituado e aplaudido “Projeto Pixinguinha”
– que saudade..., além do “Projeto
Seis e Meia da Funarte” e “Novos Talentos e Sons Urbanos”, ambos do Sesi – SP. Excursionou com a banda Tribo de Jah, abrindo
shows por todo o Brasil, inclusive em Ilhéus (Ba) . Seu talento atravessou o
Atlântico e em 2004 foi convidado a participar do IV Festival de Artes e
Criatividade em Funchal, Ilha da Madeira. Fez ainda shows na Itália, em
diversas províncias como Milano, Firenze, Tortona, Torino, Imola, Ravena, Pavia
entre outras, a todos contagiando com
sua música, seu talento e indiscutível carisma.
Com
dois cds gravados, "Música das Ruas" e "Sacasó", além de composições
em várias coletâneas de reggae no país, DIONORINA escreveu seu nome entre os
consagrados músicos e compositores nacionais. Dionorina estudou música erudita e recebeu título de Solista
pela Universidade Federal da Paraíba, sendo ainda graduado em Teoria Musical e Percepção Artística pela
Universidade Estadual da Bahia.
Conhecer
seu trabalho é um deleite e, ao mesmo tempo, uma sagrada obrigação para quem
deseja saber um pouco mais sobre a história do reggae nativo e os seus músicos abnegados
nem sempre lembrados e reconhecidos. “Reggueiros Guerreiros” muitas vezes
desmerecidos em seus verdadeiros valores e sumariamente excluídos da memória
musical tupiniquim, mas que, com suas letras fortes e ritmo vibrante, sempre
que forem ouvidos, emergirão dos “porões
da babilônia” .
Hoje
resolvi escrever sobre Dionorina para que seu nome e sua obra não sejam
esquecidos, apresentando-os a quem não teve ainda a grata satisfação de conhece-los,
contrinuindo assim, para a justa valorização desse grande artista e sua herança
musical. Tenham todos uma semana feliz e com muito reggae!!! Curtam esses dois
grandes momentos “ao vivo” de “Tonho de
Honorina” – CLAREZA e PORRADA DE POLÍCIA. Fiquem com JAH.
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