Aracajú: amigos, cerveja e música.

Author: Jah Bless /


 Luciano "Pipo - Jah Bless" Cerqueira & Ivan Morais
Aracajú, um bom lugar pra se estar, sempre! E lá estive, há uma semana, naquela terra maravilhosa. Muito sol, calor e passeios. A “Passarela do Caranguejo”, o pastel de camarão do “Cariri”, a sopa de “macaxeira” do “Rei da Sopa”, a cerveja sempre gelada e a companhia nota mil do brother “Marcão-Pai-de-Vinicius” e da minha musa, Val. Não poderia ser melhor.

Mas não é que foi? Pra amplificar a alegria pintou o reencontro com uma grande figura, um amigo de longas datas, um músico de grande qualidade e imensa humildade: Ivan Morais.

Foram algumas  horas que passaram como se não fossem mais que alguns poucos minutos; tempo suficiente para garantir, afirmando sem rodeios: Ivan não é Roberto Carlos mas é “o Cara”! O brotherzinho tá fazendo o maior sucesso, recebendo o reconhecimento que sempre mereceu e que, outrora, não teve.

Ivan nos falou da saudade dos amigos que deixou em Ilhéus e da realização profissional que encontrou em Aracajú. Lamentou a labuta sofrida e inglória dos músicos conterrâneos em sua própria terra e a falta de reconhecimento de tantos artistas cujo talento permanece obscurecido pelo descaso dos produtores locais e falta de investimentos do poder público. Ivan mostrou-se feliz e realizado; sem mágoas nos revelou como superou os obstáculos que  insistiram colocar ao longo de sua jornada e como hoje vive, e bem , de fazer o que mais ama: música.

Tomamos umas “brahmas” , saboreamos uns petiscos, demos muitas risadas e saímos felizes e satisfeitos com o reencontro. E eu muito mais, pois tive a oportunidade de ver nos olhos do meu amigo, o brilho da felicidade e do sucesso, do mais que merecido reconhecimento de um talento. Que JAH continue abençoando Ivan, sua família, sua voz rouca  e seus acordes.

Que teu exemplo incentive outros tantos amigos-músicos, que teu brilho ilumine o palco da vida e que venha a música, com humildade, sempre! Vamos curtir um momento especial: Ivan e seu filho Gariel cantando juntos. Fiquem com JAH.




 

"Sua intenção pode ser boa mas o que vale é ação" (Dionorina)

Author: Jah Bless /


 

Dionorina... Mais um baiano, mais um nome expoente no cenário musical internacional, mais um honrado representante do reggae tupiniquim, mais um grande artista que o país não se preocupou em fazer conhecer e não se deixar esquecer.

Com suas tranças dread que se arrastam pelo chão, como se raízes fossem a extrair da terra toda força e inspiração para composições carregadas de forte apelo social, tal como deve ser o bom e velho reggae, Dionorina abriu caminho, vindo de Feira de Santana, na Bahia, para semear o reggae e espalhar sua mensagem pelo Brasil e pelo mundo.

Apresentou-se nos melhores teatros de varias capitais do país e cidades do interior. Participou de projetos musicais a exemplo do conceituado e aplaudido “Projeto Pixinguinha” – que saudade..., além do “Projeto Seis e Meia da Funarte” e “Novos Talentos e Sons Urbanos”, ambos do Sesi – SP.  Excursionou com a banda Tribo de Jah, abrindo shows por todo o Brasil, inclusive em Ilhéus (Ba) . Seu talento atravessou o Atlântico e em 2004 foi convidado a participar do IV Festival de Artes e Criatividade em Funchal, Ilha da Madeira. Fez ainda shows na Itália, em diversas províncias como Milano, Firenze, Tortona, Torino, Imola, Ravena, Pavia entre outras,  a todos contagiando com sua música, seu talento e indiscutível carisma.

Com dois cds gravados, "Música das Ruas" e "Sacasó", além de composições em várias coletâneas de reggae no país, DIONORINA escreveu seu nome entre os consagrados músicos e compositores  nacionais. Dionorina  estudou música erudita e recebeu título de Solista pela Universidade Federal da Paraíba, sendo ainda graduado  em Teoria Musical e Percepção Artística pela Universidade Estadual da Bahia.

Conhecer seu trabalho é um deleite e, ao mesmo tempo, uma sagrada obrigação para quem deseja saber um pouco mais sobre a história do reggae nativo e os seus músicos abnegados nem sempre lembrados e reconhecidos. “Reggueiros Guerreiros” muitas vezes desmerecidos em seus verdadeiros valores e sumariamente excluídos da memória musical tupiniquim, mas que, com suas letras fortes e ritmo vibrante, sempre que forem ouvidos,  emergirão dos “porões da babilônia” .

Hoje resolvi escrever sobre Dionorina para que seu nome e sua obra não sejam esquecidos, apresentando-os a quem não teve ainda a grata satisfação de conhece-los, contrinuindo assim, para a justa valorização desse grande artista e sua herança musical. Tenham todos uma semana feliz e com muito reggae!!! Curtam esses dois grandes momentos “ao vivo”  de “Tonho de Honorina” – CLAREZA e PORRADA DE POLÍCIA. Fiquem com JAH.

  

Feliz!!!

Author: Jah Bless /





Hoje eu quero falar da felicidade. Não aquela dos comerciais de carros e margarinas, das vitrines, dos desejos inalcançáveis... Quero falar da felicidade que está dentro de cada um de nós, doida pra gritar bem alto: EU ESTOU AQUI!!!
A cada dia que passa aprendo mais a localizar “minha felicidade” e não deixá-la emudecer. Quando o meu “dia interior” resolve “nublar”, e até mesmo chuvisca, vou buscá-la correndo, pra que o sol volte a  brilhar rapidinho, rapidinho.
E eu a encontro, sem muita dificuldade. É verdade! Basta dar um giro pelo comércio, abraçar alguns amigos, falar de música e tocar um pouco no “palco jam session” da Casa do Som (antiga Toca do Som); beber a “tradicional Coca” com Pereira, Washington, Romiro e quem mais chegar; à tardinha, tomar um café com meu brother-maestro Tom Melo e ouvir uma boa música (música BOA!!!)
Basta voltar pra casa, olhando o mar no fim da tarde e ao chegar, cair nos braços da minha-metade-inteira-completa; amiga, companheira, namorada-esposa, mulher: Val.
À noite dormir... Vendo a lua na janela, e o mar ali, logo abaixo dela, deixando-se pratear. Pela manhã, os pássaros e o “marulho”, a brisa e o sol, e logo depois, o calor.
Paro, reflito – sem muita profundidade, pois não “tô” afim de me cansar filosofando, deixemos o filosofar pros filósofos;  concluo: Putz! “vivo, logo sou feliz”; ou seria, “sou feliz, logo vivo” (?) Abandono o pensamento, afinal, nesse caso, “a ordem dos tratores não altera o viaduto”, como dizia “um velho deitado”.
“Sou feliz!” Para muitos é uma frase difícil de ser dita, para outros tantos, felicidade é algo inalcançável ou que não existe.  Para esses  “descrentes” fica a dica: observem as cores, os sons e os cheiros. Valorizem seus amigos, sua família, seu trabalho, o que vocês comem e o que vocês bebem. Sorriam, muiiiito! Cantem! mesmo desafinado – e “tirem sarro” da própria desafinação; toquem um instrumento. Viajem! Pode ser pra Paris, Madasgascar ou Aritaguá; pode ser pra bem longe ou sem sair do lugar. Ouçam uma “boa” música, uma que seja boa pra você. Não precisa ser “top internacional”, basta ser “suficientemente boa” pra despertar em você um sentimento “simplesmente bom”. Depois de tudo duvido que não digam para si mesmos : “Caracas, eu sou feliz!”
E pra completar, sejamos felizes fazendo os outros felizes. Sem divisão, sem exclusão, sem arrogância nem hipocrisia. Você não é santo, eu não sou pior que você! Não me julgue pra que não te ignore. Paz e igualdade, SEMPRE.  Ouçamos “Different Colours” de LUCKY DUBE e quem quiser “meditar” na letra dessa canção, rola a tradução no link abaixo. Tenham um excelente fim de semana e pra quem gosta, curtam o Carnaval. Eu prefiro o sossego da praia, o reggae e a cerveja gelada. JAH bless. (http://letras.mus.br/lucky-dube/226388/traducao.html)

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