Em reta final.

Author: Jah Bless /



Domingo massa, com amigos, cerveja, moquecas e música. Foi assim o encontro no Studio Som das Águas, da banda Jah Bless, no último domingo, 15 de julho. Presentes o guitar-man-filósofo-figuraço, Dell; o baixista e produtor musical, Décio Rabello; o tecladista-sanfoneiro e brother da galera da JB, Júnior “Costela” Costa e este que vos fala (ou seria, vos posta?), Luciano. 

Júnior Costa, Dell Mendes, Luciano Cerqueira e Décio Rabello
 
Começamos, descontraidamente, revisando “bases”. Dell, entusiasmado, sugeria novos “caminhos harmônicos” para as músicas, atribuindo-lhes matizes mais fortes e marcantes. Empolgação não faltava.
Décio coordenava as idéias que iam sendo apresentadas, conduzindo como um capitão a nau Jah Bless na viagem musical desse mais novo trabalho da banda.

 Dell Mendes: Seriedade, competência e loucas harmonias.

Júnior Costa (nosso querido brother “Costela”) com uma gripe da zorra, descansava no tapete da sala de gravações, relaxando depois de alguns “drinks medicinais” (mel, cachaça e limão), preparados com esmero pela nossa fiel escudeira, Neide. E o teor alcoólico – dose homeopática, aumentava gradativamente, drink após drink; mas nada capaz de alterar a sensibilidade e o “ouvido” musical desse grande profissional.
As horas passavam e a galera continuava firme no intento de gravar suas partes e registrar suas idéias. 

 Júnior "Costela" Costa: Gripado mas "Ligado".

Ao final da tarde, cansados mas satisfeitos com os resultados atingidos, chegava a hora de sentar e regalar-se com um saboroso almoço de frutos do mar e vatapá. 

Foi um dia especial. Um domingo feliz. Outros virão, com toda a família Jah Bless reunida ; Dill e PH não puderam comparecer dessa vê;, o primeiro comemorava seu aniversário com a família e o nosso querido batera foi escalado para o trampo dominical; Thyago não pode comparecer por estar ocupado com sua monografia e Zé Roberto... ah, esse é “flórida”! Preferimos deixar para gravar a parte do irmãozinho por último, ele vai ter muiiiito trabalho.

Enfim, agora é dar seguimento para em breve, apresentar a todos vocês o novo trabalho da JAH BLESS, ainda sem título mas com a identidade e autoridade de um reggae verdadeiro e feito por pessoas que amam a música e a vida. 

Jah Bless! E que sejam bênçãos de amor, paz, prosperidade e vida em abundância, SEMPRE.


Pão e Circo – parte III: “E o circo pegou fogo”.

Author: Jah Bless /




“Acabou, acabou! Acabou! É campeão, é campeão!!!” Pois é, terminou a “Copa das Confederações” e dessa vez, nossa seleção fez o dever de casa e conseguiu passar de ano. Torcedores satisfeitos, Felipão aliviado, Neymar valorizado e os telejornais voltaram a noticiar os problemas brasileiros.

Em tempos de “Copa” noventa por cento das manchetes eram dedicadas às seleções, jogos e fuxiquinhos de bastidores; os outros dez por cento eram sobre as manifestações que tomaram as ruas do país – inicialmente consideradas pela mídia nacional/global insignificantes e regionalizadas, subvalorizadas, querendo fazer crer que tinham por único e inexpressivo foco, míseros R$ 0,20 (vinte centavos) das tarifas do transportes público.

As manifestações se espalharam por todo o Brasil e mostrou para o mundo e pra todo mundo, que a insatisfação era geral, muito maior que os míseros R$ 0,20 ; eram mais de 20 motivos; eram reivindicações de melhorias na saúde e educação; combate à corrupção e ao preconceito; uma luta pela valorização do cidadão brasileiro.

E aí, não teve jeito: os telejornais tiveram que noticiar o lado feio e sombrio do país do futebol. Surgiram os vândalos, aqueles que queimaram e saquearam, promoverma a baderna e o caos; grupos totalmente dissociados dos manifestantes legítimos e sérios, que emprestavam seus rostos e vozes aos gritos de todos os outros brasileiros, que igualmente sofrem com o descaso, o menoscabo e a corrupção daqueles que ocupam o poder.

Os protesto se disseminaram nas ruas de várias cidades do país, a cada dia um número gigantesco  de pessoas se somava aqueles originários de outrora, assumindo um montante já incontável de seres iluminados lutando por tirar o Brasil e seu povo, das trevas de um desgoverno corrupto que leva o país em desabalada carreira, ladeira abaixo, em direção ao fundo do poço.

E foi assim que o povo, mesmo aquele que preferiu o confinamento nos estádios de futebol à energia contagiante das manifestações nas vias públicas, experimentou , de fato, o poder que tem, com seu grito e sua atitude positiva. Foi assim que projetos foram votados em tempo recorde, uns aprovados em benefício do povo; outros rejeitados para o bem da justiça e da verdade. Nunca se viu na história desse país um Legislativo trabalhar(de verdade) tanto! A voz do povo foi ouvida e nem mesmo a alegria dos “olés” e os gritos de “é campeão” , foram alto o bastante para sufocá-la.

Os protestos seguem por todo o país, ainda há muito o que se conquistar mas o pouco já conseguido já se mostra suficiente para demonstrar que o povo não se acomoda mais com a política do “pão e do circo”; inteligentemente, aprendeu a ser sacana com quem por tsnto tempo lhe sacaneou; o povo agora come o pão mas não engole a “farofa seca” que eles fizeram pra te engasgar, o brasileiro mostrou que aprendeu a cuspir fora tudo que é indigesto (corrupção e seus corruptos, corrompidos e corruptores); quanto ao circo, ele simplesmente assiste, se diverte, ri (os palhaços agora são os “ outros”, kkk) e depois sai pras ruas, doido pra ver “o circo pegar fogo”.

Até parece que a galera leu meus posts (“pão e circo...” – partes I e II) , quem leu e depois viu e viveu todo esse momento impar e histórico, certamente deve ter pensado: “véi, não é que o cara tava certo!” Pois é, galera; parece que agora as coisas vão ser diferentes, e pra melhor. Viva a voz do povo brasileiro! Agora que já sabemos por onde, façamos acontecer pois como dizia Geraldo Vandré: “Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. 


E pra musicalizar mais este post, que tal conhecermos um pouco da banda PONTO DE EQUILIBRIO, uma representante autentica do reggae roots,  com suas letras fortes, visual dread-rasta, guitarras percussivas e uma voz inconfundível de seu vocal-lider, HÉLIO BENTES.



 

Nascida em 1999, em Vila Isabel, a banda Ponto de Equilíbrio , mantém a formação inicial com o vocalista Helio Bentes, André Sampaio na guitarra solo e backing vocals, Lucas Kastrup na bateria, Marcio Sampaio na guitarra rítmica, Pedro “Pedrada” Caetano no baixo, Tiago Caetano nos Teclados e backing vocals e Marcelo “Gracia” Campos na percussão. Ponto de Equilíbrio se firmou no cenário reggae tupiniquim como uma das principais bandas do país. As letras, transmitem mensagens de igualdade, amor e justiça, de acordo com a filosofia rasta. O som conta com influências de dub e samba e de alguns ritmos regionais como a capoeira de Angola, o maculelê e o maracatu. O nome da banda surgiu como o equilíbrio entre o céu e a terra, o positivo e o negativo, o bem e o mal. É reggae de responsa, verdadeiro em sua essência. É som pra “viajar” na mensagem.

Que JAH continue a abençoar a nação brasileira e o seu povo, ordeiro, trabalhador, honesto e musicalmente feliz. JAH bless.

Tecnologia do Blogger.